Complicações do Clima...

As complicações do tempo seco são de tirar o fôlego, literalmente. Os problemas para o sistema respiratório são vários, como por exemplo, pneumonias, gripes, sinusites, alergias, resfriados e agravamento do enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma....

Entre os vários tratamentos podemos citar a fisioterapia respiratória. Este é o meio utilizado para promover o estabelecimento ou restabelecimento da função pulmonar utilizando técnicas manuais e/ou instrumentais além de exercícios, o posicionamento adequado e o aconselhamento. De um modo geral, os objetivos são favorecer a capacidade ventilatória, ou seja, tornar o mais eficiente possível a entrada e saída de ar dos pulmões e a melhor troca entre oxigênio e o gás carbônico.

A prevenção e o tratamento dessas doenças por meio da prática da reabilitação podem ocorrer tanto nos níveis ambulatorial, hospitalar e terapia intensiva. Ou seja, em todas as condições clínicas do paciente a fisioterapia pode e deve estar presente, evitando o agravamento dos casos, restabelecendo a função pulmonar em menos tempo e promovendo maior qualidade de vida.

Mais exercícios, menos remédios

Fonte: Revista Pilates

Em seu trabalho de mestrado, Leonardo José da Silva, “Relação entre nível de atividade física, aptidão física e capacidade funcional em idosos usuários do programa de saúde da família”, observou em seu estudo que mulheres acima de 60 anos, praticantes de atividades físicas moderadas, como caminhadas, em um tempo de 150 minutos semanais, utilizam menos remédios comparando com as que não têm o mesmo hábito.

Silva acompanhou várias mulheres com idade acima de 60 anos, participantes do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul/São Paulo. As participantes que realizaram o programa de exercícios variados, de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram 34% a menos no consumo de medicamentos comparando com sedentárias. As atividades físicas planejadas incluíram caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica.

A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo observada, porém, os resultados do estudo poderão auxiliar políticas públicas no incentivo às atividades físicas tendo em vista à prevenção e controle de doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo assim, despesas com medicamentos e internações hospitalares.